Quis pôr as minhas poupanças
a render; fui ao Rendeiro
para saber qual a renda
que me dava, se pusesse
no seu banco o meu dinheiro.
Ele, todo rapapés,
e vendo que eu era otário,
prometeu-me uma pechincha;
eu, contentinho da silva,
fui no conto do vigário.
Pisgou-se logo prà estranja,
ninguém sabe o paradeiro;
e eu fiquei chuchando o dedo
sem a renda e o dinheiro.
Sem comentários:
Enviar um comentário