sábado, 12 de setembro de 2020

A cidadania e outras coisas

Vai por aí uma grande rebaldaria por causa de um prato gastronómico, que consta no cardápio educativo, com o nome de “Cidadania e Desenvolvimento”. A coisa chegou a tal ponto que a deputada Isabel Moreira (a mosca acorre ao mel e à fracturância acorre a Isabel) que é fã do acepipe, atribui aos seus opositores labéus e indignidades como “mentiras abjectas”, “argumentos abusivos”, “bizarrias jurídicas”, “cabeça povoada de sexismo, racismo ou homofobia”, “agenda de ódio” e outros mimos (cf. “Público” de 10-09-2020). 

Dado que à cabeça da lista de subscritores do manifesto anti-ementa figura o nome do pai da deputada, Adriano Moreira, tais ignomínias (pasmai ó gentes!) atingem o próprio progenitor da dita cuja. 

Na minha maneira de ver, trata-se de uma tempestade, não diria num copo de água, mas mais propriamente num cozido à portuguesa. A questão não está em rejeitar o prato sem mais, pois no cozido constam várias iguarias e se há quem não goste de uma delas, por exemplo do chispe, retire-se de lá esse ingrediente e mantenha-se o prato. Tão simples como isso. Cristóvão Colombo não descobriu apenas a América, mas também o ovo com o seu nome. Façam como ele, e bom apetite para todos.

Arcades Ambo

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